terça-feira, 1 de junho de 2010

Terror autorizado pela ONU

Mais um ato terrorista desta vez cometido sobre os olhares dos EUA e com autorização prévia da ONU (Organização das Nações Unidas), pelo Estado De Israel chocou a opinião pública mundial e a comunidade árabe.

Desta vez as vítimas não eram da faixa de gaza ou libaneses e sim integrantes de uma comitiva em missão de paz que tentava furar o bloqueio imposto pelo exército israelense, para levar ajuda humanitária aos palestinos isolados do continente pelo efetivo judeu.

Desde a criação do Estado de Israel, no ano de 1948, após a segunda grande guerra mundial, a região tem sofrido com a estabilidade política, ocasionada por constantes conflitos que colocam frente a frente o exército sionista e a população árabe. No início da década de 90, um possível acordo de paz chegou a ser configurado entre os líderes da época Yasser Arafat pelo lado palestino e Ariel Sharon pelo lado israelense.

Fica a seguinte questão: Se um acordo de paz colocar fim ao conflito que já dura mais de 50 anos, e fosse criado um Estado Palestino na faixa de gaza, como ficaria o "lucrativo comércio" de tecnologia bélica fornecido historicamente pelo governo estadunidense ao Estado de Israel? Resta saber até que ponto é interessante no que diz respeito a geopolítica mundial a estabilidade na região e a paz entre árabes e judeus.

No inaceitável ataque ocorrido na semana anterior que vitimou dez pessoas e chocou a opinião pública, todas essas questões voltaram a ser discutidas pelos líderes mundiais. Uma investigação criteriosa se faz necessário para apurar as responsabilidades, impor limites ao governo de Israel e trazer de volta as discussões para um cessar fogo que possa proporcionar paz à região.

Alexandre Souza, jornalista e escritor

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